Bitcoin, moeda criptografada virtual, não existe em papel moeda
"O mundo caminha para uma aceitação cada vez maior do bitcoin e a Reserva sempre esteve ligada à inovação. Nós acreditamos que existe sim um público aqui no Brasil para consumir com bitcoins. Nossa ideia é uma forma de pagamento para facilitar a vida do consumidor", afirma o gerente de Experiência de Compra do Usuário da Reserva, Rodrigo Berutti.
A opção pelo bitcoin ocorre na hora de selecionar o pagamento no site da Reserva. O preço em real é então convertido para a moeda digital e o cliente tem um prazo de 30 minutos para completar a compra. Até porque a cotação do bitcoin está em constante mudança, lembra o executivo. Na sua avaliação, a moeda digital tem potencial para avançar a médio e longo prazo, a despeito da volatilidade recente de preços:
"Temos 100% de certeza de que teremos uma quantidade razoável de transações ainda em 2018. O preço pode ter variações para cima ou para baixo, mas nossa aposta é que o bitcoin vai virar uma moeda como outra qualquer", diz Berutti.
O bitcoin é uma moeda digital que não está sujeita a regulações de nenhum governo ou banco central. As transações são feitas digitalmente, sem nenhum banco intermediar. Como o dinheiro em espécie, o bitcoin permite que os usuários gastem ou recebam os recursos de forma anônima, ou em grande parte anônima, através da internet. Milhares de computadores no mundo validam transações e adicionam novos bitcoins ao sistema. Existem outras moedas digitais, mas o bitcoin é a mais popular.