As vagas são para 5.300 municípios e o local de trabalho deverá ser escolhido no momento da inscrição, que deve ser feita até 19 de março pela Internet. O valor da taxa de inscrição é de R$ 25,77.
A seleção será feita por meio de prova a ser realizada no dia 25 de abril. No site do Censo é possível obter informações sobre o processo seletivo e também será possível simular o salário de recenseador.
Também estão abertas inscrições, até 15 de março, para os processos de seleção de agentes censitários supervisor (16.959 vagas) e municipal (5.450). Os agentes supervisionam o trabalho dos recenseadores e devem ter o ensino médio completo.
Os agentes censitários municipais terão a remuneração de R$ 2.100. Já os supervisores ganharão R$ 1.700. Ambos empregos são temporários, com duração inicial de cinco meses e carga horária semanal de 40 horas.
A inscrição também é feita pela Internet e custará R$ 39,49. A prova para esses cargos será aplicada no dia 18 de abril, o que permite que o candidato concorra tanto para recenseador quanto para agente censitário.
O Censo é realizado a cada dez anos e estava previsto para o ano passado, mas acabou sendo adiado para este ano devido à pandemia de Covid-19.
A pesquisa pretende visitar os mais de 70 milhões de endereços do País, com o objetivo de conhecer informações como as características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.
Quatro municípios da região terão o maior número de vagas para recenseador no Censo Demográfico 2021. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Sapucaia do Sul ocupam o quarto, sétimo, nono e 13º lugar em termos de municípios com mais oportunidades para o cargo, sendo 339, 233, 223 e 130 vagas, respectivamente.
No Estado, são 12.585 vagas no total. "O Censo é a maior fonte de referência para conhecimento da população, pois fornece um retrato claro de população, de quantos somos, onde nos localizamos e em que condições vivemos. Para que possamos ter solução para os nossos problemas precisamos ter um diagnóstico da nossa realidade e, a partir daí, propor políticas públicas", disse Puchalski.