Além de Baxo, ainda respondem ao processo político-administrativo os parlamentares Cesino Nunes de Carvalho, o Dula (PP), e Leonardo Braga (PSDB). O trio perderá o mandato se for considerado culpado por dez dos 15 vereadores presentes em Plenário. Ambos respondem a procedimento por quebra de decoro.
Em parecer entregue na segunda-feira (11), o Conselho de Ética recomendou a cassação dos legisladores. O quarto envolvido é Alessandro Melo (PP), mas como o progressista já está fora do cargo desde agosto, não será julgado.
Melo, Dula e Baxo foram indiciados pela Polícia Civil por corrupção ativa. Já Braga, por corrupção passiva. A partir de investigação comandada pelo delegado Fernando Pires Branco, foi descoberto suposto esquema para compra de voto na eleição da Mesa Diretora da Câmara em dezembro passado. Os progressistas e o pedetista, conforme os indícios apurados, teriam pago R$ 10 mil ao tucano para que ele votasse na chapa liderada por Melo à presidência do Legislativo.
Apesar disso, a Polícia Civil identificou as possíveis irregularidades na eleição da Câmara a partir da análise do aparelho telefônico do progressista. A Justiça autorizou a extração das mensagens contidas no aparelho e, a partir de então, chegou à segunda denúncia.