De acordo com Paetzinger, esta é uma das maiores estiagens da história do Estado e por isso é tão preocupante. Ele ressaltou que por enquanto a cidade não enfrenta racionamento e nem falta de água. E que não há previsão de quando esta medida será oficialmente adotada. Nos próximos dias, por precaução, caminhões-pipa devem seguir para o reservatório da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que fará a distribuição aos locais mais necessitados e de alto consumo, como posto de saúde e hospitais.
Segundo o vice-prefeito, não há previsão de quando vai começar um racionamento na cidade. Ele alertou durante o pronunciamento que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas e que diante deste cenário de temperaturas altas e pouca chuva será necessária a contribuição de toda a cidade. "É fundamental que cada um faça a sua parte", disse acrescentando dicas de economia para evitar o desperdício.
Foram descobertos pela Corsan pontos de captação irregular de água em alguns locais do município. A Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) e agentes da Corsan devem fazer uma ação ainda na tarde desta quinta-feira para coibir a prática, que é considerada crime. Segundo a prefeitura, a regularização da situação pode auxiliar no aumento da vazão de água para a represa de São Jacó.
Como já noticiado pela reportagem do Jornal NH, esta é a mais severa estiagem dos últimos sete anos e já afeta produtores em todo o Estado, causando prejuízos também na região. Segundo a MetSul Meteorologia, a estiagem em solo gaúcho deverá ocorrer, também, ao longo do mês de fevereiro, com retorno organizado das chuvas a partir do mês de março. Ao todo, 81 municípios já decretaram situação de emergência e 11 outros já registraram a situação no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).