O principal desafio será a sucessão do governador Eduardo Leite. Desde o início do governo Leite vem dizendo que não tentará mais quatro anos no Palácio Piratini e, nos últimos meses, se lançou como possível candidato à Presidência da República.
Sem fechar portas e argumentando que ainda é cedo para discutir possíveis alianças - inclusive com o MDB, por exemplo -, Redecker cita nomes do partido que estariam aptos para uma disputa em 2022. Além do Executivo, os tucanos querem aumentar as bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
"Temos quadros importantes para 2022. Entre eles estão três prefeitos de cidades estratégicas que se reelegeram no ano passado", exemplificou, referindo-se a Fatima Daudt (Novo Hamburgo), Paula Mascarenhas (Pelotas) e Jorge Pozzobom (Santa Maria). O deputado citou ainda o atual chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o ex-prefeito da capital, Nelson Marchezan Júnior.
Credibilidade
Mas antes de colocar nomes e coligações na mesa, o novo presidente do PSDB diz que é preciso encarar o desafio da falta de credibilidade que os partidos enfrentam. "Acontece com todos, inclusive o PSDB. Os partidos têm problemas e têm dificuldades que precisam ser vencidas, mas também têm muitas virtudes e pessoas dispostas a contribuir para a sociedade. É preciso enfrentar este cenário em busca de soluções", argumenta.
Para Redecker, a distância física imposta pela pandemia entre as lideranças políticas e suas bases é um problema que deve diminuir à medida em que a vacinação avança. "As reuniões remotas ajudam muito no dia a dia, mas nada substitui o contato com as pessoas, as reuniões, as visitas. A retomada da política presencial é fundamental para deixar o partido mais perto das pessoas", enfatiza.